quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Aprovado em primeira votação projeto que cria ADAPAR


O deputado Augustinho Zucchi, juntamente com os deputados Ademar Traiano, César Silvestre Filho, Pedro Lupion e Valdir Rossoni, apresentaram nesta semana o Projeto de Lei 847 que cria a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR. O objetivo dos parlamentares com a criação do órgão é a promoção da defesa agropecuária do Estado e inspeção sanitária dos produtos de origem animal, assim como a prevenção, controle e erradicação de doenças animais e pragas vegetais, além do controle e fiscalização da regularidade e da qualidade dos insumos utilizados na agricultura e na pecuária.
“Com a criação da ADAPAR o Paraná sai na frente dos outros estados criando excelência na fiscalização do controle e da qualidade dos produtos animais e vegetais que produzimos”, ressaltou Zucchi.
A agência será uma autarquia vinculada à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, com patrimônio e receitas próprias e autonomia administrativa, técnica e financeira. O órgão contará com quadro próprio de pessoal: são 600 cargos de fiscal de defesa agropecuária e outros 600 de assistente agropecuário que serão criados por lei.
Para cumprir o tramite legislativo o projeto precisa ser submetido a mais uma discussão e redação final. Depois de aprovado será enviado para sanção (ou veto) governamental.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Governo anuncia novo mínimo de R$ 622,73

 

da Agência Brasil
O governo anunciou ao Congresso Nacional nesta segunda-feira (21) a elevação do valor do salário mínimo para R$ 622,73 a partir de 1º de janeiro de 2012. A previsão era R$ 619,21, mas, com a revisão de índice de inflação, aumentou R$ 3,52.
O reajuste consta da atualização dos parâmetros econômicos utilizados na proposta orçamentária de 2012. O anúncio foi enviado em ofício do Ministério do Planejamento.
O projeto orçamentário encaminhado ao Congresso, em agosto passado, foi feito com previsão do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 5,7%.
Com a atualização que elevou a inflação para 6,3%, também haverá a elevação do reajuste do salário mínimo, que era 13,62% para 14,26% em relação ao atual valor que é de R$ 545.
A política de recuperação do salário mínimo prevê reajuste com base na inflação de 2011 mais a taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma de todas as riquezas do país) de 2010, que foi de 7,5%.
Com a projeção de aumento do INPC haverá também aumento nos benefícios assistenciais e previdenciários para os que recebem acima de um salário mínimo.
A previsão de reajuste para esses casos subiu de 5,7% para 6,3%.

Povo do Paraná vai pagar R$ 6.975 por hora de voo de Rossoni

 

Rossoni vai andar de avião.
 
A empresa Helisul Táxi Aéreo Ltda foi a vencedora da licitação feita pela Assembleia Legislativa do Paraná para a compra de horas voo. A Helisul foi a única participante do processo de licitação.
Agora, o presidente tucano da Assembleia, Valdir Rossoni, voará pela “bagatela” de R$ 6.975,00 por cada hora voo na conta do povo do Paraná.
O fato curioso, é que a Helisul é a empresa que nos últimos tempos tem prestado serviços ao governo estadual.
Além disso, a empresa é a mesma que transportava o governador Beto Richa (PSDB) durante a campanha dele ao governo do Estado.
Será apenas uma coincidência?

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Cláudia Queiroz admite que era funcionária quando ganhou licitação

 

Do G1 PR
A jornalista Cláudia Queiroz, esposa do presidente da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), admitiu nesta segunda-feira (14) que era funcionária comissionada do legislativo municipal quando a empresa dela, Oficina da Notícia, participou e venceu uma licitação para prestar serviços de publicidade para Casa.
Em depoimento a Comissão Especial de Inquérito (CPI do Derosso), Cláudia Queiroz disse que foi funcionária da Câmara de fevereiro a abril de 2006 e que não sabia que a legislação não permite que funcionários participem de processos licitatórios. Segundo ela, ninguém questionou a participação da empresa dela na concorrência pública.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Senado quer campanhas financiadas pelo Estado

Um dos itens mais polêmicos em discussão na Reforma Eleitoral, o financiamento pú­­­blico de campanhas tem implicações diretas em toda a estrutura política brasileira. Por um lado, esse tipo de financiamento é visto como uma resposta a diversos escândalos que envolvem os representantes do povo, já que eliminaria a figura do financiador de campanhas. É provável que isso amenize a corrupção no país e que, também, reduza as diferenças entre candidatos ricos e pobres – embora nem todos concordem com essa tese. Ainda assim, há o aumento sensível do custo das eleições para o Estado: a União teria de arcar com quase R$ 1 bilhão por eleição. Além disso, há quem diga que esse modelo esconda as relações entre em­­­presas e governos.
Aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a proposta que saiu das reuniões da Comissão de Reforma Política da Casa é radical: deixa todo o custo para a União. Se essa proposta for aprovada, não será possível sequer fazer doações pessoais para os candidatos. Toda a verba de campanha sairia do fundo partidário: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) receberia R$ 7 para cada eleitor brasileiro. Essa verba seria dividida entre todos os partidos, que distribuiriam entre seus candidatos (ver infográfico).

Já a Câmara dos Deputados, que também estuda sugestões para a reforma política, deve apresentar uma proposta mais branda: ao invés de deixar o financiamento de campanha exclusivamente nas mãos do governo, a proposta permitirá doações de pessoas físicas, impondo um limite proporcional à renda. “Não dá para impedir que alguém que simpatize com um candidato faça uma doação”, comenta a deputada federal Rosane Ferreira (PV-PR), integrante da comissão. A diferença para a campanha atual seria a proibição de doações por parte de empresas.
Equilíbrio
Para o professor de Direito Constitucional da Universidade de Fortaleza (Unifor) Martônio Barreto Lima, o financiamento público de campanha seria uma forma de tornar as eleições mais equilibradas. “Isso ameniza a disparidade econômica entre os candidatos, o que reforça a qualidade da democracia”, comenta.
Já para o sociólogo Caetano Ernesto Pereira de Araújo, o financiamento público de campanha é positivo, mas a restrição a qualquer tipo de doação acaba sendo exagerada. “O ideal não seria uma legislação que impedisse doações de pessoas físicas, mas que fixasse um teto numérico, em números absolutos”, afirma. No modelo atual de financiamento, doações de pessoas físicas são limitadas de acordo com a renda do doador – o que coloca em patamares diferentes um empresário multimilionário e um trabalhador comum, já que o primeiro pode investir milhares de reais e o segundo, apenas algumas centenas.
Um exemplo de como isso funciona é o sistema de doações dos Estados Unidos. Lá, um cidadão comum tem direito de doar até US$ 2,5 mil, independentemente de sua classe social. Ao contrário do que ocorre no Bra­­sil, esse tipo de financiamento é de extrema importância e ajuda, efetivamente, a definir eleições, desde o nível municipal até a Presidência da República. “É uma forma de os partidos mo­­bilizarem diretamente os eleitores”, comenta Araújo.

Custo poderia ser de R$ 1 bi por eleição
Caso o modelo proposto pela Comissão de Reforma Política do Senado seja o adotado, o gasto total deve chegar próximo de R$ 1 bilhão. Segundo a proposta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) receberia da União o equivalente a R$ 7 para cada eleitor brasileiro, que seriam repassados de forma proporcional aos partidos (ver quadro). Em 2010, havia 135.804.433 eleitores no país – e as eleições custariam R$ 950 milhões.
Para a economista Adriana Cuoco Portugal, trata-se de uma questão de custo-benefício. “Se você olhar para todo o recurso do governo, [esse montante] pode até parecer pouco. Mas R$ 1 bilhão em um país com tantas necessidades de infraestrutura, educação e saúde, por exemplo, é um dinheiro que pode fazer a diferença”, comenta. “Não faria um gasto desses em algo que não tem sua efetividade comprovada quando o país precisa de outros investimentos”.
Para Adriana, os resultados reais de uma política de financiamento público não estão bastante claros. De acordo com ela, as instituições de controle no Brasil ainda não estão fortes o suficiente para coibir o financiamento paralelo de campanhas – o “caixa dois”. Caso essa situação prevaleça (financiamento público oficial com a atuação de empresas às escondidas), o cenário político poderia ficar ainda pior.
“O que acontece sem a existência de instrumentos fortes é a criação de um gasto a mais para o governo e a manutenção da influência política de quem financia campanhas. Conside­­­ran­­­do o histórico, a tendência é que isso aconteça, no curto e médio prazo”, comenta. En­­­tretanto, para a economista, as instituições de controle brasileiras estão sendo fortalecidas no atual momento, o que poderia privilegiar a criação de um sistema de financiamento público de campanha no longo prazo.
Já para o professor de Direito Constitucional da Universidade de Fortaleza (Unifor) Martônio Barreto de Lima, o fortalecimento do controle é necessário, mas vale a pena tentar implantar o modelo de financiamento público no país. Para ele, o alto custo que seria repassado aos cofres públicos é aceitável. “Toda a sociedade tem que pagar pela qualidade da democracia que tem. Já gastamos muito com a Justiça Eleitoral, com o sistema eletrônico de votação, mas é um investimento na democracia”, afirma.
Chico Marés

O “Baixinho” contra a Fifa e CBF; veja o vídeo

 

 


 

Veja como votam os deputados no Tarifaço de 500% do governo Richa

 

O levantamento é da Gazeta de Maringá.
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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Beto lamenta que Paraná tenha mandado um Tiririca para o Senado

 


De O Estado do Paraná
O governador Beto Richa (PSDB) respondeu, nesta segunda-feira (7), às declarações do senador Roberto Requião (PMDB) do último sábado, que fez duras críticas ao atual governo, principalmente na questão dos reajustes das taxas do Detran e da negociação com as concessionárias de pedágio.
Em entrevista à Rádio CBN, Beto comparou Requião ao deputado federal Tiririca. “Não quero levar esse senador ao constrangimento de comparar o meu governo com o dele, especialmente no campo ético. Só lamento que o Paraná mandou um Tiririca para o Senado da República. Mas a diferença é que o Tiririca da Câmara tem graça”.
Beto disse, ainda que sabe o motivo da reclamação do senador: “Ele tentou aumentar (as taxas do Detran) e não conseguiu porque não explicou para a Assembleia para onde iam os recursos. Mas eu sei porque ele está esperneando: porque eu cortei a mamata da aposentadoria dele”, declarou o governador.

Fonte: http://www.fabiocampana.com.br/2011/11/beto-lamenta-que-parana-tenha-mandado-um-tiririca-para-o-senado/

Parentes de governador do PR concentram 25% dos investimentos

 

da Folha.com
As secretarias de Estado chefiadas pela mulher e pelo irmão do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), serão responsáveis por quase 25% dos investimentos programados pelo governo estadual em 2012, de acordo com a Lei Orçamentária Anual.
Juntas, as “superpastas” da Família e da Infraestrutura, criadas no início deste ano a partir da fusão de outras secretarias, investirão R$ 634 milhões, mais do que pastas estratégicas como Saúde, Educação e Segurança Pública investem sozinhas.
Na mão dos Richa, estão todas as obras de infraestrutura do Paraná, sob o comando de José Richa Filho (secretário de Infraestrutura e Logística), e todas as ações de assistência social, que ficam com Fernanda Richa (secretária da Família e Desenvolvimento Social) –ambas áreas de grande apelo eleitoral.
Richa Filho tem um perfil mais técnico, sem aspirações eleitorais. Já Fernanda é cogitada como candidata à Prefeitura de Curitiba no futuro. Ambos são filiados ao PSDB.
O governo justifica o volume de recursos concentrado nas “superpastas” afirmando que ambas são áreas prioritárias para o Estado e que, portanto, o aumento das despesas é “estratégico”.
Na pasta de Infraestrutura, os investimentos estão concentrados em obras em portos, rodovias e ferrovias. A secretaria deve investir, sozinha, R$ 504 milhões –é a pasta que mais tem investimentos previstos no Estado.
Já a pasta da mulher de Beto, que investirá R$ 130 milhões, teve um aumento de 60% no orçamento de sua área e de 230% nos investimentos programados, de acordo com a Secretaria do Planejamento.
Os investimentos correspondem aos gastos do governo estadual em obras, programas especiais, instalações e equipamentos, e não incluem despesas com custeio ou folha de pagamento.
Sobre a pasta de Richa Filho, o governo tucano afirmou que o montante é necessário para recuperar a infraestrutura e aumentar a competitividade do Estado, já que os investimentos recentes no setor foram “insuficientes”.
Ainda segundo o governo do Paraná, a redução das desigualdades regionais do Estado foi uma das prioridades elencadas por Beto Richa quando eleito, o que justifica o aumento do orçamento.
A Secretaria da Família afirmou também que o aumento não foi só quantitativo como qualitativo, já que a pasta coordena programas de segurança alimentar, gerencia os centros de socioeducação do Estado (para adolescentes em conflito com a lei) e repassa verbas a prefeituras e ONGs que realizam ações de assistência social, entre outras ações.

Fonte: http://www.esmaelmorais.com.br/?p=62651#more-62651

Nova crise no Planalto pode levar Osmar Dias para a Esplanada

 

Denúncias envolvendo assessores de Carlos Lupi (PDT) podem antecipar mudanças no Ministério do Trabalho, que passaria para a cota do PMDB. Peemedebistas entregariam a Agricultura para os pedetistas
Wenderson Araújo/ Gazeta do Povo / Osmar: paranaense é visto como capaz de unificar o PDT
Osmar: paranaense é visto como capaz de unificar o PDT


Brasília - O decorrer da nova crise no Ministério do Trabalho pode levar a uma troca entre PDT e PMDB no primeiro escalão do governo federal. Caso o pedetista Carlos Lupi seja afastado do comando da pasta, há chances de a vaga ficar com os peemedebistas, que abririam mão da Agricultura. A mesma mudança chegou a ser negociada durante o governo Lula, mas não houve entendimento entre os partidos.
A alteração poderia beneficiar o presidente do PDT no Paraná, Osmar Dias, cotado para assumir a Agricultura. O avanço das negociações, porém, depende do agravamento da situação de Lupi, que é presidente nacional da legenda. De acordo com reportagem publicada no fim de semana pela revista Veja, assessores do ministro teriam pedido propina a organizações não governamentais para liberar recursos públicos.

As acusações contra Lupi seguem o mesmo roteiro que derrubou outros cinco ministros suspeitos de envolvimento com corrupção na gestão Dilma Rousseff. O agravante é que ele tem menos prestígio entre a base aliada no Congresso Nacional e também no Palácio do Planalto. Já estaria nos planos da presidente substituí-lo durante reforma ministerial programada para janeiro.
Ontem, parlamentares do próprio PDT decidiram pedir à Procuradoria-Geral da República a investigação dos fatos. A queda de Lupi levaria ao agravamento das disputas internas e não estaria descartada uma mudança para a oposição. Atualmente, a sigla é apenas a sexta maior da Câmara, com 26 deputados, e a quinta maior do Senado, com quatro membros.
“Já vi essa troca [da situação para a oposição] acontecer antes. O melhor para o partido é manter os compromissos assumidos durante a campanha e ficar no governo”, defendeu Osmar Dias, visto em Brasília como um dos poucos nomes capazes de unificar o partido sem Lupi. O paranaense também defende a investigação, mas diz que é preciso dar chance de defesa ao colega.
Sobre a possibilidade de assumir a Agricultura, Osmar disse que o assunto nunca chegou a ser discutido com ele. “Historicamente já se cogitou essa troca de ministérios, mas lá no governo Lula. Isso é uma decisão da presidente Dilma, nem adianta avançar nessa conversa porque é ela quem define.”
Ele ressaltou que está satisfeito com o atual cargo na vice-presidência de Agronegócios do Banco do Brasil. “Até pela minha função tenho me dedicado muito pouco à política, só estou acompanhando esse caso pelos jornais.”
Recém-filiado ao PDT, o ex-deputado federal Gustavo Fruet – que assumiu ontem o diretório curitibano da legenda – também defendeu que as denúncias de desvios no Ministério do Trabalho precisam ser investigadas. “Não vou entrar no fanatismo de que se é do meu partido não precisa prestar contas”, justificou.
Resistência
Os inconvenientes para a troca de ministérios seriam as resistências de setores dos dois partidos. Enquanto os pedetistas têm origem trabalhista e ligações com o movimento sindical, os peemedebistas têm forte envolvimento com a bancada ruralista no Congresso. Além disso, a indicação do ministro da Agricultura vem sendo feita pela bancada do PMDB na Câmara, que não estaria disposta a ceder espaço.
Por outro lado, há dúvidas sobre a evolução do estado de saúde do atual ministro da Agricultura, o deputado gaúcho Mendes Ribeiro. No dia 14 de outubro, ele passou por uma cirurgia para retirar um tumor do cérebro e ainda está em recuperação. Na semana passada, após receber alta, ele voltou a ser internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com dores na cabeça.

PDT se reúne para avaliar o caso Lupi
A Executiva Nacional do PDT se reúne hoje, ao meio-dia, na sede do partido em Brasília, para avaliar as denúncias contra o ministro do Trabalho e presidente licenciado da sigla, Carlos Lupi. A reunião, que contará com as bancadas dos deputados e senadores da sigla, foi convocada pelo próprio ministro, que é alvo de denúncias de corrupção envolvendo convênios do ministério com organizações não governamentais (ONGs).

PR: prefeito é filmado recebendo dinheiro em empresa de ônibus

O prefeito de Castro, no interior do Paraná, foi filmado recebendo o que seria propina de uma empresa de viação do município. Imagens feitas por um ex-funcionário da empresa em 2009, que só foram divulgadas agora, mostram Moacyr Fadel Júnior (PMDB) recebendo maços de dinheiro. Segundo o homem que gravou o ocorrido, o valor seria uma propina para aceitar o aumento de preços da passagem e favorecer em licitações a Viação Cidade de Castro, empresa que há 19 anos controla o transporte coletivo do município, de acordo com informações da Globonews.
Adolfo Rodrigues Filho trabalhou durante 15 anos na empresa, no setor administrativo. Ele afirma que o valor estava por volta de R$ 25 mil quando deixou de trabalhar no local. O prefeito afirmou que os R$ 15 mil recebidos na gravação eram referentes a um empréstimo que ele havia feito. Rodrigues Filho resolveu entregar a gravação ao Ministério Público depois que os promotores começaram a investigar contratos entre a prefeitura e a empresa, renovados sem licitação. Em nota, a Viação Cidade de Castro nega ter sido beneficiada em qualquer licitação ou definição do preço das tarifas.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5459750-EI7896,00-PR+prefeito+e+filmado+recebendo+dinheiro+em+empresa+de+onibus.html

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Programa do Calcário beneficia mais de 23 mil pequenos agricultores no Paraná


 
 
 
 
Arnaldo Alves / AEN
 




“O calcário é o sal da terra”. Assim o deputado Augustinho Zucchi definiu a importância do Programa do Calcário, assinado pelo governador Beto Richa, nesta quarta-feira (28). Na primeira etapa, mais de 23 mil pequenos agricultores de 92 municípios do Paraná serão beneficiados com o repasse de aproximadamente R$ 5 milhões, do Governo do Estado, para a aquisição e aplicação do calcário nas pequenas propriedades rurais. Nas próximas semanas mais R$ 7 milhões serão destinados a mais 130 municípios paranaenses.

“Sou filho de pequeno agricultor e engenheiro agrônomo, por isso sei o que significa este programa para os agricultores familiares. Não adianta plantar uma semente de qualidade se o solo não estiver equilibrado”, ressaltou Zucchi. “Em 1995 fiz a Lei 11.175, que ficou conhecida como a Lei do Calcário, onde o governo deveria subsidiar o calcário. Todos os anos conversava com os deputados da necessidade de retomarmos esta Lei. Parabenizo o governador por este programa e fico feliz que agora nossos pequenos agricultores terão acesso novamente a esse insumo e a possibilidade de melhorar sua produção e consequentemente sua  renda”, complementou Zucchi que discursou representando todos os deputados estaduais.

“Nas primeiras discussões sobre este programa, Zucchi já nos alertava da importância de se colocar esse programa em prática. Queremos fazer o melhor para o povo do Paraná e entendemos a necessidade de oferecermos mais possibilidades aos pequenos produtores”, afirmou o governador Richa. “O preço médio do calcário no Paraná chega a R$ 70 a tonelada. É um custo alto para o pequeno produtor. Precisamos melhorar a qualidade de vida dos produtores para que eles permaneçam no campo”, disse Norberto Ortigara, secretário de Agricultura.

O programa irá priorizar a distribuição e uso do calcário a agricultores familiares mais carentes, em localidades com elevada taxa de pobreza, onde haja comunidades indígenas e quilombolas. Cada prefeitura vai receber até R$ 70 mil para a compra do calcário. O atendimento será limitado em 10 toneladas de calcário por agricultor.


Autor: Assessoria Deputado Augustinho Zucchi


Fruet diz que aceita presidir o PDT

 

Fruet vai à luta pela prefeitura de Curitiba. Foto: Dênis Ferreira Neto.
 
 
O ex-deputado federal Gustavo Fruet informou ao blog que na noite desta segunda-feira (7), durante reunião com o partido, vai dizer que aceita presidir o PDT de Curitiba.
Pré-candidato a prefeito da capital, Fruet revelou que esteve na sexta-feira com o vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias, presidente estadual do PDT, acertando a transição na legenda.
“Vou me apresentar pela primeira vez à militância hoje à noite para agradecer a recepção e dizer que aceito o desafio de presidir o PDT em Curitiba”, disse Fruet.
O pedetista adiantou que a ideia é fazer uma composição na executiva municipal. Ele citou entre os possíveis membros da nova direção Léo de Almeida Neves, Wilson Picler, Edson Feltrin e o vereador Tito Zeglin.
“O nosso desafio será organizar as zonais e as bases do partido, além de realizar o debate com os pré-candidatos a vereador”.

Paranaenses dizem não ao tarifaço de 500% do governador Beto Richa

 

O governador Beto Richa (PSDB), como bom tucano, disse no sábado (3) que houve um “erro de digitação” na proposta encaminhada à Assembleia Legislativa do Paraná reajustando em até 500% as tarifas do Departamento de Trânsito (Detran).
A taxa do Curso de Reciclagem que hoje é de R$ 65,40 passaria para R$ 239,40, de acordo com a mensagem enviada aos deputados na sexta-feira. O líder do governo na Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), afirma, no entanto, que o valor correto na tabela de reajuste é R$ 89.
A desculpa do governador lembra muito aquele sujeito acusado de assassinato diante do tribunal:
- Não matei ninguém, doutor, foi a arma!
No caso de Richa, a “arma” (computador) agiu sozinha. Disparou o tarifaço de 500% contra os paranaenses por “vontade própria” sem dó nem piedade.
O maldito computador — que digita sozinho — não foi camarada com os professores, por exemplo, pois só digitou 2,83% de aumento.
O computador tucano também não vai com a cara dos servidores da Secretaria de Agricultura. Os funcionários do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (DEFIS) iniciam hoje (7) uma paralisação por tempo indeterminado.
O vigilante deputado Tadeu Veneri (PT), que pediu vistas do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), desconfia do “erro de digitação” e acha muito estranho a tentativa de o governador aprovar o tarifaço a toque de caixa.
“O governador Beto Richa quer criar a indústria da taxa no Paraná”, denuncia o petista, lembrando que o tucano, ao lado de Cássio Taniguchi (DEM), implantou na prefeitura de Curitiba a indústria da multa eletrônica.

Osmar Dias cotado para substituir Mendes Ribeiro no Ministério da Agricultura

 


Osmar Dias (PDT).
O vice-presidente de agronegócio do Banco do Brasil (BB), Osmar Dias (PDT-PR), está sendo cotado para assumir o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O atual titular da pasta, Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), segue internado no hospital Sírio-Libanês desde 15 de outubro quando foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor no cérebro.
A nomeação de Osmar depende ainda do desfecho das denúncias contra o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT-RJ), divulgadas pela revista Veja de que assessores dele teriam pedido propina a ONGs.

Onça suçuarana aparece dentro de churrasqueira no interior do Paraná


Uma onça, da espécie suçuarana, foi encontrada dentro de uma churrasqueira em uma residência de Corbélia, no oeste do Paraná, na tarde de domingo (6).


De acordo com a Polícia Militar Ambiental, o animal ficou escondido atrás dos espetos e só reagiu quando se sentiu ameaçado. Os policiais precisaram isolar a churrasqueira com uma grade para conseguir sedar a onça.
Após ser resgatada ela foi encaminhada para  o Parque Municipal Danilo Galafasse - zoológico de Cascavel, onde permanecerá em observação até o encaminhamento definitivo dado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A suçuarana foi parar na cidade devido ao índice de desmatamento na região, segundo os policiais.

Fruet vai presidir o PDT




Os pedetistas se reúnem hoje, segunda-feira (07/11), a partir das 19 horas, no auditório do Hotel Aladim, ao lado da Câmara Municipal para ungir Gustavo Fruet na prsidência do PDT de Curitiba.

Pré-candidato, Ratinho Jr fala em resgatar “genialidade” de Curitiba

 
Sobre quem apoiar no 2º turno: “Nossa meta é estar no 2º turno, então nem trabalhamos com essa hipótese” (foto: Valquir Aureliano)
Um político por vocação, que já deixou um bom legado e que se  encaixa no perfil da nova safra de parlamentares que os brasileiros estão buscando. É assim que Carlos Roberto Massa Junior, mais conhecido como Ratinho Junior, se descreve. Com 30 anos  o parlamentar, que foi o deputado federal mais votado nas eleições de 2010, está arregaçando as mangas para conquistar um novo feito: ser eleito prefeito de Curitiba nas eleições do ano que vem.Sem apoio político de grandes partidos até o momento, Ratinho Junior revela em entrevista ao Jornal do Estado que apesar de não ter recebido o apoio de Osmar Dias (PDT), que foi seu candidato ao governo em 2010, seu projeto continua. Sem negar a frustração pela escolha do ex-senador por Gustavo Fruet, Ratinho Junior vibra com os apoios que vem conquistando dia a dia e faz críticas severas a atual gestão.
    O IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), a segurança pública e a mobilidade urbana são os principais alvos do deputado federal, que diz que em uma possível gestão sua como Prefeito, daria prioridade a estas áreas e voltaria a deixar Curitiba com um planejamento para décadas. “Não podemos mais correr apenas de medidas paliativas”, afirma. “Curitiba precisa resgatar a sua genialidade”.
    Em pouco menos de uma hora, o deputado demonstrou que mesmo não tendo ao seu lado o governador Beto Richa, considerado por ele o maior cabo eleitoral no Paraná, sua candidatura está embasada em projetos famosos com o metrô de Curitiba (que ele ajudou a viabilizar a verba) e no apoio de cabos eleitorais não menos famosos que o atual governador, a exemplo de seu pai, o apresentador de televisão Ratinho.


Jornal do Estado — Como o seu partido, o PSC, está se estruturando para a sua pré-candidatura à Prefeitura de Curitiba nas eleições de 2012?
Ratinho Júnior —
Na verdade nós estamos nos organizando há um bom tempo não só em Curitiba, como em todo o Paraná. A ideia é ter o maior numero de candidatos a prefeito e obviamente fazer o maior número de prefeitos eleitos no ano que vem. Em Curitiba nos organizamos bastante com a chapa de vereadores. Buscamos bons candidatos, candidatos de médio porte, sem trazer nenhum figurão para formar uma chapa que desse a oportunidade para todos os candidatos terem chance.

JE — E como está a viabilidade da sua candidatura? Já existe alguns partidos fechados em torno do seu nome?
RJ —
Alguns partidos têm conversado bastante com a gente. O PT do B, PR, PV, PC do B. São partidos que ainda não apresentaram candidatura própria e nem estão comprometidos com a candidatura do atual prefeito ou do Gustavo Fruet, então temos que buscar esses aliados. Com alguns a conversação já está bem avançada e com outros menos. O meu grande problema era viabilizar tempo de televisão. Uma candidatura à Prefeitura necessita de um tempo mínimo para disputar com condições de igualdade. O PT do B e o PR estão praticamente fechados conosco.

JE — Como está a sua relação com o Osmar Dias e o PDT pelo fato de eles terem lançado a candidatura de Gustavo Fruet, mesmo o senhor tendo apoiado o ex-senador na eleição para governador de 2010?
RJ —
Confesso que eu tinha a expectativa de ter o apoio do PDT. Com a ida do Gustavo as portas se fecharam para ter esse apoio do PDT à nossa candidatura. Mas nós vamos avançar, não vamos ficar parados. Continuo tendo um bom relacionamento com o Osmar, mas não posso dizer que não me frustrou um pouco essa não reciprocidade com o meu projeto.

JE — E as conversas com o PT? O senhor chegou a comentar que queria ser o candidato da presidente Dilma em Curitiba.
RJ — Tenho conversado com algumas lideranças importantes do PT, que têm poder de decisão no partido, como os deputados federais Dr Rosinha e Angelo Vanhoni, o deputado estadual Tadeu Veneri. Espero que caso eles não tenham candidatura própria, me apóiem. Acho que é o natural. Nós sempre estivemos ao lado deles. Apoiamos a candidatura do Osmar, apoiamos a candidatura da Gleisi para senadora e prefeita de Curitiba. É natural que haja uma contrapartida de apoiamento ao nosso projeto.Há uma divisão dentro do partido porque muitos querem determinado candidato, outros querem candidatura própria, outros apóiam o Gustavo, outros me apóiam, mas acho que se fizer uma avaliação dentro da militância do PT o nosso nome vai ter uma grande vantagem perante os outros, até pela nossa fidelidade até hoje com esse projeto.

JE — Já existe algum direcionamento do seu partido caso haja 2º turno em Curitiba e o senhor não esteja entre os candidatos?
RJ —
Nossa meta é estar no 2º turno, então nem trabalhamos com essa hipótese.

JE — Como o senhor avalia a cidade de Curitiba. Quais os pontos fortes e os fracos?
RJ — Os principais pontos fortes perante as demais capitais são a educação e saúde. Comparado com as demais, a cidade tem bons índic
es de aprovação nessas duas áreas. E os pontos fracos, na minha visão, são a mobilidade urbana, que ficou sem planejamento; a violência, que é indiretamente responsabilidade da Prefeitura; e também o enfraquecimento do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba).

JE — Esses pontos fracos seriam conseqüentemente os pilares de sua campanha?
RJ —
Com certeza. Nosso grande objetivo é ser uma opção, um instrumento de soluções para os problemas da cidade. O IPPUC, que sempre foi o cérebro de Curitiba, uma referência na genialidade dos seus projetos, na busca de soluções, não é mais. O IPPUC sempre tinha as soluções para os problemas que ainda não existiam. Hoje não. Atualmente Curitiba corre atrás para tentar solucionar os problemas que já existem há alguns anos porque não foram solucionados. O IPPUC deixou de ser o grande cérebro da cidade. Tiraram do IPPUC e passaram para a Secretaria de Planejamento essa função estratégica de projetar a cidade para as próximas décadas.  E o que aconteceu é que acabam se tomando decisões muito mais políticas do que técnicas. A nossa grande meta é poder trazer essa genialidade de novo para Curitiba. Hoje todas as decisões para resolver problemas são paliativas.

JE — Essa questão de falta de planejamento é um fator que levou aos problemas de mobilidade, citados pelo senhor?
RJ —
Com certeza isso passa em especial pela mobilidade. Estive em Taiwan em maio e fui conhecer sistema de metrô deles, que teve investimentos desde 1994. Dezesseis anos depois, eles têm 100 quilômetros de metrô e até 2016 vão ter mais 40. Nós estamos tendo dificuldade de fazer 14. Vamos levar de seis a sete anos para conseguir fazer isso, que deveria ter sido planejado há muito tempo. Falta planejamento a longo prazo.

Fonte: http://www.bemparana.com.br/index.php?n=195609&t=pre-candidato-ratinho-jr-fala-em-resgatar-genialidade-de-curitiba 

domingo, 6 de novembro de 2011

Vereadores sugerem fim da reeleição da Câmara Municipal de Curitiba

 

Da esquerda para a direita os vereadores que integram a mesa diretora da Câmara de Curitiba: 3º Secretário Jairo Marcelino (PDT); 1º Vice-Presidente Sabino Picolo (DEM); 1º Secretário Celso Torquato (PSDB); Presidente João Claudio Derosso (PSDB); 2º Secretário Caíque Ferrante (PRP); 2º Vice-Presidente Tico Kuzma (PSB) e 4ª Secretária Noemia Rocha (PMDB) (Foto: Divulgação / Câmara Municipal de Curitiba)
 
do G1/PR
 
Após dois anos de trabalho, está pronto o anteprojeto de lei que sugere mudanças na Lei Orgânica do Município (LOM) de Curitiba. Destaque para o fim da reeleição dos integrantes da Mesa Executiva da Casa, adoção de medida antinepotismo – como prevê o Supremo Tribunal Federal (STF), redução do recesso parlamentar e a possibilidade da população de Curitiba recomendar mudanças. A LOM da capital paranaense é 1990.
Na quinta-feira (10), às 10h, haverá uma audiência pública na Câmara para que a população faça sugestões de emendas no anteprojeto. Até o dia 18 de novembro as sugestões serão recebidas pelos vereadores responsáveis pela Comissão Especial para Estudo e Reforma da Lei Orgânica do Município de Curitiba.
O prefeito Luciano Ducci (PSB) recebeu o anteprojeto, na terça-feira (1º), para análise. O executivo municipal também pode propor emendas.
O presidente da Comissão, vereador Paulo Frote (PSDB), destacou também a mudança que permite o desconto no salário dos parlamentares dos dias faltados. “O vereador que faltar a sessão por motivo de viagem, para fins particulares, terá 1/30 do salário descontado. Entendemos que devemos estar equiparados a iniciativa privada”, declarou Frote.
A nova LOM, se aprovada, prevê ainda que o executivo municipal só poderá prorrogar uma vez o prazo para prestar esclarecimentos solicitados pelos legisla. Atualmente, o prazo é de 15 dias e pode ser estendido ilimitadamente.
Para Frote, o trabalho realizado pela Comissão é satisfatório, mas não está completo. Ele espera a participação da sociedade e de entidades representantes para o trabalho ser concretizado da melhor maneira possível.
Assim que o anteprojeto for concluído, deverá passar por duas votações no plenário da Câmara. A previsão é que o primeiro ocorra entre 28 de novembro e 2 de dezembro. E o segundo, de 12 de dezembro a 15 de dezembro.

sábado, 5 de novembro de 2011

Ficha Limpa provoca ansiedade

Tem muita gente suando frio nas mãos e apelando para os farmacos psiquiátricos. Na quarta feira (9), o STF — Supremo Tribunal Federal decide se a lei da Ficha Limpa entra em vigor e se vale para as eleições do ano que vem.
A lei da Ficha Limpa veta a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados ou que renunciaram a mandato eletivo para escapar de cassação. Em março, o Supremo derrubou a validade da ficha limpa para as eleições 2010.

Presidente pode fixar salário mínimo por decreto, decide STF

A presidente Dilma Rousseff conseguiu ontem se livrar de um grande problema enfrentado pelo governo todos os anos no Congresso Nacional. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) deram o aval a uma lei que garante à chefe do Executivo o poder de atualizar o valor do salário mínimo por meio de decreto presidencial, dispensando a necessidade de aprovação de uma lei formal anual pelo Legislativo.
Por 8 votos a 2, o Supremo rejeitou ação na qual PPS, PSDB e DEM sustentavam que a lei era inconstitucional porque delegava à Presidência a tarefa do Congresso de estabelecer o valor do salário mínimo. Mas a maioria dos ministros não se convenceu.
Eles afirmaram que a lei deste ano fixou a remuneração em R$ 545 e apenas previu que o valor será atualizado por decretos presidenciais até 2015 com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com os ministros, os índices estão fixados na lei e a presidente não tem como inovar.
Tradicionalmente o processo para aprovação de leis fixando o valor do salário mínimo é bastante desgastante para o governo. Esse processo envolve negociações com parlamentares e centrais e disputas com a oposição. Após a aprovação, partidos aliados geralmente cobravam a nomeação de filiados para cargos no governo. A Lei 12.382, mantida ontem pelo STF, acabou, até 2015, com isso.
Votos vencidos. Apenas o vice-presidente do STF, Carlos Ayres Britto, e o ministro Marco Aurélio Mello votaram contra a fixação de reajustes por meio de decretos presidenciais. De acordo com eles, o valor somente pode ser definido em lei aprovada anualmente pelo Congresso.
Na avaliação de Marco Aurélio, a lei que autorizou o Executivo a fazer as atualizações por meio de decreto colocou o salário mínimo numa espécie de “camisa de força”, estabelecendo índices meramente aritméticos de reajuste. Ele ressaltou a existência de um princípio na Constituição segundo o qual o salário mínimo deverá atender às necessidades básicas vitais do trabalhador e da família com moradia, alimentação, educação, saúde e lazer.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Tarifaço corre risco na Assembleia



Governador Beto Richa.
Euclides Lucas Garcia, via Gazeta do Povo
Apesar de contar com uma maioria folgada entre os 54 deputados, o governo Beto Richa (PSDB) vê pela primeira vez em dez meses a chance de sofrer uma derrota significativa na Assembleia Legislati­va. Nove líderes partidários foram ouvidos pela Gazeta do Povo. Sete deles disseram ter dúvidas sobre os porcentuais contidos na proposta do governo, que podem aumentar em até 500% as taxas do Depar_tamento Estadual de Trânsito do Paraná (Detran) e destacaram o impacto no bolso dos paranaenses. Quatro líderes afirmaram que podem indicar às suas bancadas que votem contra a medida.
O teor do projeto, que tramita na Casa desde segunda-feira, é semelhante ao que o então governador Roberto Requião (PMDB) se viu obrigado a retirar da Assembleia em 2007 para evitar uma derrota em plenário.
Sob a justificativa de que precisa adequar os serviços prestados pelo Detran do Paraná ao Código Nacional de Trânsito, o governo está propondo reajuste em mais de 60 taxas. O maior deles será na taxa de Autorização Prévia para Con­­fecção de Placas, quando a placa de um veículo é roubada e o motorista solicita uma nova. A taxa, que ho­­je é de R$ 10,82, vai para R$ 64,92 – variação de 500%. O mesmo índice e valores serão aplicados para instalação do lacre na placa. Já um dos serviços mais procurados pelo cidadão, o curso de reciclagem de motoristas vai subir 267% – dos atuais R$ 65,24 para R$ 239,40.
Embate
Procurados pela reportagem, os lí­­deres dos partidos na Assembleia disseram que suas bancadas ainda não se definiram sobre a posição em relação ao projeto. A maioria de­­­­­­les mostrou dúvidas quanto aos índices de reajuste da proposta e não descartaram a possibilidade de votar contra o governo.
Líder da oposição, Enio Verri (PT) revelou que tentará convencer os colegas a derrotar a proposta, usando inclusive o argumento de que quem votar a favor ficará ex­­posto ao crivo da população. “Não se pode aumentar tudo isso de uma vez. Não há como justificar um aumento de 500%” criticou. “Os mesmos deputados que hoje defendem o aumento diziam no governo Requião que isso era um roubo do dinheiro do povo.”
A líder do PT, Luciana Rafagnin, também questionou a mudança de postura dos deputados que hoje formam a base do governo Richa. “Não vemos justificativa fundamentada para propor esse aumento todo. Além disso, há previsão de aumento na arrecadação do esta­­do”, defendeu.
Já Leonaldo Paranhos, líder do bloco PSB-PSC-PRB – que se classifica como independente –, argumentou que reajustes são naturais, desde que mantenham coerência com a realidade. “Vou fazer uma comparação com os estados do Sul e São Paulo. Se houver valores absurdos, vamos nos posicionar contra o projeto”, revelou. “Até porque temos de analisar o interesse da população. Não adianta buscar mais dinheiro para a segurança cobrando taxas absurdas dos paranaenses.”
Líder do PMDB, que é a maior bancada da Assembleia com 12 deputados, Caíto Quintana disse que, apesar de ter visto os números apenas pela imprensa, considera que alguns índices precisam ser revistos pelo governo. “Tínhamos um entendimento com o governo de discutir previamente assuntos polêmicos e isso não ocorreu. Então, o PMDB vai se decidir com independência, de acordo com a maioria”, afirmou. “O governo já perdeu um veto este ano por falta de conversa com os deputados. O PT, o PMDB e a bancada independente [25 deputados] têm votos suficientes para derrubar qualquer matéria.”
Defesa
Em resposta às críticas, o líder do governo, Ademar Traiano (PSDB), disse que vai esclarecer todos os questionamentos dos líderes partidários na semana que vem e afirmou que não tem a preocupação de ser derrotado em plenário. “Na época do Requião, [os projetos de reajuste de taxas] não tinham a definição de destino dos recursos. Hoje, ao contrário, o destino é claro: a segurança pública, que precisa de investimentos”, defendeu. “Entendo que é um convencimento fácil o de fazer com que os parlamentares entendam isso. Espero que a base aliada esteja junto com o governo.”

FICHA LIMPA

Foi aprovado na terça-feira (01), em primeira discussão na Assembleia Legislativa do Paraná, o Projeto de Lei 541/11 que institui a exigência de ficha limpa para pessoas indicadas a cargos públicos no primeiro escalão do Governo do Paraná. O projeto é assinado pelos deputados Cesar Silvestri Filho (PPS), André Bueno (PDT), Stephanes Junior (PMDB), Marcelo Rangel (PPS) e Ney Leprevost (PSD). O deputado Cesar Silvestri Filho explica que a intenção do projeto é vetar a contratação de pessoas no serviço público que tenham algum tipo de restrição na Justiça Eleitoral ou que tenham sido condenadas, em segunda instância, por dez tipos de crimes, entre eles formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Pessoas condenadas por improbidade administrativa, que tenham sido demitidas do serviço público, ou com os direitos políticos cassados também estariam impedidas de tomar posse de cargos públicos.

FONTE: http://www.bemparana.com.br/politicaemdebate/

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Damião se empolga com possível chegada de Dagoberto

dagoberto são paulo x internacional (Foto: Idário Café/VIPCOMM)
Dagol perto do Inter (Foto: Idário Café/VIPCOMM)


O técnico do São Paulo, Leão, já disse que Dagoberto tem um contrato com o Internacional. O presidente colorado Giovanni Luigi também deixou claro que a contratação do atacante é quase certa. Diante disso, o atacante Leandro Damião empolgou-se com a possibilidade.
- É um grande jogador e, se vier, nos ajudará muito - garantiu, ao desembarcar no Aeroporto Salgado Filho, ao Clic RBS.
Damião ainda esclareceu que a possível chegada de um novo atacante não corresponde a sua saída do clube.
- Independentemente de ele vir ou não, minha vontade é permanecer. Tenho de ter tranquilidade - disse.
No domingo, o camisa 9 voltou a atuar depois de 39 dias, mas acredita que estará melhor fisicamente na próxima semana, contra o Fluminense.
- Fico tranquilo por ter uma semana inteira para descansar e voltar bem - afirmou.
saiba mais

Questionado sobre o reencontro dos colorados com Rafael Sobis, Damião trata de tirar o foco do ídolo, valorizando outros tricolores.
- Eles não têm só o Sobis, têm o Fred e outros jogadores que podem decidir. Temos de ter cuidado com todo o time - avisa Damião.

Projeto da Consciência Negra é adiado e militante se irrita

 


De Julio Cesar Lima da Banda B
O projeto de lei do deputado estadual Professor Lemos (PT), que prevê a criação do feriado estadual do Dia da Consciência Negra, no dia 20 de novembro foi retirado do plenário por 10 sessões por 33 votos contra 10. A justificativa do grupo que bloqueou o andamento do projeto é a de que tramitou no Congresso Nacional e depende apenas da aprovação da presidente Dilma Rousseff (PT) a sanção para que a data seja determinada como feriado nacional. Antes da votação, um militante se irritou com a possibilidade do projeto ser retirado e reclamou aos berros. A segurança precisou ser chamada para que os ânimos se acalmassem.

Zucchi participa da homenagem a Jango


 
 
 
Nani Góis
 

O aniversário de 50 anos da posse do ex-presidente João Goulart foi lembrado, nesta terça-feira (27), na Assembleia Legislativa. João Vicente Goulart, filho de Jango, agradeceu a homenagem prestada pela liderança do PDT na Casa e lembrou a importância da Campanha da Legalidade, promovida por Leonel Brizola, para assegurar que o vice-presidente – Jango – assumisse a Presidência da República, após a renúncia de Jânio Quadros em 1961.

“Jango foi extraordinariamente importante para o Brasil. Sensível com o povo trabalhador e em especial com o Sudoeste do Paraná. Ele definiu a nossa estrutura fundiária, já que em visita a Pato Branco - quando presidente - resolveu definitivamente a questão da titulação das nossas terras defendida pela nossa gente no movimento que ficou conhecido como revolta dos posseiros”, ressaltou o deputado Augustinho Zucchi.

O deputado pedetista entregou ao filho de Jango uma escultura com a árvore símbolo do Paraná. “Essa homenagem é importante porque provoca a reflexão é necessária, para que “nunca mais” o Brasil seja vítima de um golpe militar que não só derrubou meu pai da Presidência da República, mas cerceou a liberdade do povo brasileiro durante 21 anos”.


Autor: Assessoria Deputado Augustinho Zucchi

Zucchi fala para cooperados do Sudoeste


 
 
 
 
 

O deputado Augustinho Zucchi participou, nesta sexta-feira (28), do Encontro dos Núcleos Cooperativos, promovido pelo Sistema Ocepar, no município de São João. O encontro reuniu mais de 100 representantes de 13 cooperativas do Sudoeste que conheceram um pouco do trabalho que o deputado realiza na Assembleia Legislativa para beneficiar o agronegócio e principalmente os pequenos agricultores.



“Os maiores investimentos no agronegócio nos últimos anos no Paraná são provenientes das cooperativas e são elas que impulsionam o trabalho dos agricultores familiares. Programas como o do calcário e a lei que estabelece as normas sanitárias para a elaboração dos produtos agroartesanais são fundamentais para agregar valor aos produtos e aumentar a produtividade e a competitividade dos pequenos agricultores”, afirmou Zucchi.




O deputado falou ainda sobre o esforço dos parlamentares para aumentar os recursos destinados à Secretaria de Agricultura para que mais projetos possam ser criados e ampliados, beneficiando, principalmente, os pequenos produtores através de insumos e técnicos qualificados.




Este foi o terceiro Encontro de Núcleo organizado pela Ocepar nesta semana. Outros dois foram realizados em Palotina, com 100 cooperativistas do Oeste, e em Maringá, com 90 representantes das cooperativas do Norte e Noroeste do Estado. O próximo e último evento acontece na próxima segunda-feira (30/10), em Castro, na região dos Campos Gerais.


Autor: Assessoria Deputado Augustinho Zucchi

Zucchi participa da sanção da lei que concede reajuste para professores


 
 
 
 
 
O deputado Augustinho Zucchi (PDT) participou, nesta quarta-feira (21), da assinatura da lei que estabelece o reajuste do salário dos professores em 5,91%, feita pelo governador Beto Richa. Mais de 84 mil professores passam a ser beneficiados com a lei que tem como objetivo equiparar a remuneração dos profissionais do magistério aos vencimentos básicos dos demais servidores que possuem nível superior.
“Os professores têm um papel fundamental na educação das nossas crianças. É fundamental valorizá-los e conceder a importância que merecem”, afirmou Zucchi. “Não medimos esforços para hoje celebrar um momento importante para a sociedade paranaense e garantir um ensino de excelência para toda a rede estadual de ensino”, ressaltou o governador.

A lei foi aprovada no dia 30 de agosto pela Assembléia Legislativa estabelece o pagamento de uma parcela de 3% de reajuste aos professores na folha de setembro, retroativo do mês de julho. Outros 2,83% serão incorporados aos salários em outubro. Em maio, os professores, junto com os demais servidores públicos estaduais, receberam reajuste salarial de 6,5%.

O objetivo do governo é elevar em 26% os salários dos professores estaduais. Desta forma, a remuneração destes profissionais ficará equiparada a dos demais servidores do Estado que tem nível superior.

Autor: Assessoria Deputado Augustinho Zucchi